30 de março de 2014

República para idosos

Certamente você já deve ter ouvido alguém falar que a terceira idade é uma fase da vida caracterizada por muita solidão. Mas, ao contrário do que alguns acreditam, nesse período os idosos nem sequer pensam em levar uma vida sozinhos em suas casas.
A alternativa encontrada por alguns está em morar na casa dos filhos. Outros, porém, aproveitam a aposentadoria para realizar viagens e conhecer diferentes locais, seja em solo brasileiro ou ao redor do mundo. Mas para quem não gosta de ficar viajando e também não é adepto de ficar abrigado na casa do genro ou da nora, a opção mais viável tem se tornado as repúblicas para idosos.
As repúblicas ficaram muito conhecidas pelo fato de hospedarem jovens que iam estudar ou trabalhar em cidades distantes das que moravam. Entretanto, elas também têm atraído pessoas mais velhas, devido à facilidade de pagamento das mensalidades que são acessíveis ao bolso de quem já é aposentado. Em algumas moradias deste tipo, o valor não ultrapassa R$150 se somado com as despesas da água, luz e gastos de gás.


A primeira república específica de atendimento ao público da terceira idade surgiu em Santos, no litoral de São Paulo, em 1995. O sucesso do projeto foi tamanho que, ao longo desses 19 anos, se estendeu para diferentes cidades do Brasil como: Belo Horizonte, Divinópolis, São José do Rio Preto e Curitiba. Nessas moradias autônomas, os residentes ficam responsáveis pelos cuidados com a limpeza e dividem as tarefas igualmente para todos.
As vantagens de viver em comunidade quando se está em idade avançada, são muitas. Uma delas é evitar o aparecimento da depressão, um transtorno mental que afeta a autoestima de ambos os sexos e faz com que a pessoa se sinta triste e desmotivada. A oportunidade de conhecer novas pessoas é mais um benefício. Isto porque, como a casa está sempre cheia de pessoas, é possível fazer novas amizades na convivência do dia a dia, o que ajuda a espantar a solidão e melhorar o humor.
A diferença entre residir em uma republica e um asilo está no convívio social. Nos asilos, como os idosos não podem sair, o convívio acaba ficando limitado a apenas dentro do ambiente. Ou seja, não participam da sociedade, não conhecem novas pessoas e não têm vida produtiva e ativa culturalmente.
Nesse ambiente, eles ficam recolhidos e são mantidos pelo poder público ou por grupos religiosos.
Diferente dos asilos, nas repúblicas eles têm a liberdade para sair no momento em que desejam. Com isso, proporciona uma independência para frequentar bailes, festas da terceira idade ou para participar de programas sociais. Assim, o ambiente das repúblicas possibilita que a terceira idade mantenha a vida social ativa, além de estimular a convivência social.


21 de março de 2014

5 Mandamentos para uma boa convivência com os filhos





Sabemos que é no ambiente familiar que os filhos constroem sua identidade, formam seus valores, amadurecem e desenvolvem suas estruturas psíquicas para lidar com as adversidades diárias.
Porém, a convivência familiar nem sempre é fácil e, muitas vezes, requer certa paciência para lidar com a confrontação de gerações. Afinal, muitos dos conflitos que ocorrem dentro do lar são provenientes da visão de mundo diferenciada entre os jovens e as pessoas mais velhas, já que em alguns casos, os filhos acham que a visão do pai está ultrapassada demais ou vice versa, os pais acreditam que os filhos estão muito avançados com as ideias e opiniões.
Mas isso não significa que a convivência precisa ser sempre conturbada. Com algumas atitudes simples no dia a dia é possível encontrar um ponto de equilíbrio para um bom convívio. Selecionamos cinco atitudes que contribuirão para que você tenha dias mais proveitosos e menos conturbados com os filhos. Acompanhe:
1. Adquira uma mente aberta: as diferentes gerações tendem a levar em consideração uma abordagem de vida de acordo com a situação do mundo atual. Compreenda e respeite a diferença e lembre-se que assim como você tem muito a ensinar ao seu filho, também tem muito a aprender com ele.
2. Não interfira no relacionamento amoroso: o ideal é agir de maneira sensata e apenas aconselhar o filho a respeito do relacionamento. Normalmente, quando duas pessoas se unem em um relacionamento amoroso, é normal que alguns conflitos ocorram já que pensam de maneiras diferentes e trazem experiências adquiridas no seu ambiente familiar. Com exceção de situações em que o parceiro seja controlador e possessivo, neste caso você precisa conversar sobre os prós e contras da relação com o filho e ajudá-lo a decidir o que é melhor.
3. Tenha um bom diálogo: embora os pais possuam mais experiência de vida, é importante ouvir os filhos e saber a opinião deles a respeito de determinados assuntos. Para um bom diálogo é preciso existir uma escuta atenta e a possibilidade de ter livre expressão de sentimentos.
4. Respeito é fundamental: é importante que haja um respeito mútuo de pai para o filho e vice versa. Mesmo que eles não concordem com algum posicionamento, é importante tomar cuidados com a maneira como um determinado tema é abordado. Sendo assim, nada de discussões acesas, vozes elevadas, palavrões e cenas deploráveis. O ideal é esclarecer todos os pontos ou opiniões com calma e sensatez.
5. Crie momentos proveitosos: mesmo com a correria enfrentada diariamente, é importante criar momentos para realizar conversas descontraídas e compartilhar situações juntos. Isso ajuda a fortalecer o relacionamento e estimula a confiança entre ambos.


http://www.aterceiraidade.com/diversos/5-mandamentos-para-uma-boa-convivencia-com-os-filhos/

Arquivo do blog

Seguidores

hq

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

seguidores

Total de visualizações de página

Gostou?

twitter